Indígenas Pecuruty na VI Mocitec

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Difícil descrever esta arte advinda do povo guarani, visto que em muitas línguas indígenas nem há palavra de referência para a mesma.

Há muitos anos as obras indígenas têm impactado a sensibilidade e a curiosidade do “homem branco” e para muitos é vista como artesanato, e tal perspectiva desconsidera que esta manifestação está muito além disso.

A produção está na forma da singularidade e da ligação com a natureza para que se possa manipular pigmentos, fibras, tronco de árvores, pedras e outros materiais.

A arte não tem categoria, ela é a vida, está na dança, na vestimenta, na pintura, na música, nos artefatos, na expressão, na respiração.

Presentes NA VI MOCITEC, a aldeia Pecuruty, nos ensinou no segundo dia do evento, através de sua belíssima apresentação de seu canto e dança, o respeito entre os povos, uma forma de sentir, compreender e refletir a ordem social e cosmológica.

O NEABI – Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas, do campus Charqueadas, que tem por objetivo desenvolver ações referentes à temática das relações étnico-raciais, articulando ações e pesquisas, ensino e extensão, oportunizou a todos os participantes da VI MOCITEC uma aproximação e integração do povo indígena ao povo do “homem branco”.

NEABI – campus Charqueadas

Última atualização (Qua, 05 de Setembro de 2012 20:38)